Divisão de Saneamento, a empresa do futuro
A água não é um bem renovável, sua escassez no planeta e a necessidade de cada vez mais investir na preservação dos mananciais, saneamento e de reduzir o desperdício está abrindo um novo campo de trabalho para a Conaut. Com visão voltada às necessidades do futuro, a empresa concentra o foco num campo ainda pouco explorado do conhecimento, mas que deve se tornar o grande desafio para o Planeta: a precisão no controle e dimensão das perdas de água e saneamento. Esta nova divisão não apenas investe no desenvolvimento de novas tecnologias que proporcionem uma medição confiável, mas também está focada em desenvolver junto com seus clientes uma nova visão de realidade e cada vez mais valorizar e aprender a cuidar da água.
A Divisão desenvolve também projetos de medição de esgoto, estações de tratamento, medição individualizada para condomínios, todos voltados para a economia de água. Sentindo a necessidade do segmento e a carência de profissionais capacitados no mercado, a Conaut formou uma equipe técnica voltada para serviços de calibração em campo, por meio de um laboratório móvel. Com essa equipe a empresa consegue apresentar uma análise da real situação do parque de medidores, fornecendo ao cliente um laudo técnico, utilizando a pitometria ou medidores ultrassônicos externos.
Neste ano, de forma a complementar a linha atual de medição de vazão, a Conaut criou a empresa Neoflow em parceria com a gigante dinamarquesa Kamstrup para atender os segmentos de micro-medição, medição individualizada e smart grid (medidores Inteligentes). A expansão do sistema, as readequações de setores de distribuição e os remanejamentos, são ações inseridas em planejamento e que requerem projetos detalhados. Neste caso, a macromedição oferece subsídios importantes, na medida em que os parâmetros medidos permitem estabelecer margens de disponibilidades existentes, demandas não atendidas, limites de exploração do sistema, dentre outros aspectos.
No setor de saneamento, um dos maiores gastos das empresas é com o consumo de energia elétrica. Por isso, o parque de bombas instaladas merece uma atenção especial uma vez que com o crescimento da escassez de água, aumenta também o custo da energia. Para equilibrar esta equação, os projetos da Conaut oferecem programas de redução significativa no consumo de energia. Além desses projetos, a Conaut investe muito em treinamento da equipe técnica de seus clientes e esta prática possibilita um melhor entendimento da utilização dos equipamentos e principalmente da condições ao cliente em ter acesso a novas idéias e ter uma visão mais abrangente de todo processo. O Brasil possui 2% das reservas de água doce do planeta, mas perde em média 40% do volume captado dos reservatórios no processo de tratamento, em vazamentos e desvios. Em algumas localidades, essas perdas chegam a representar setenta por cento do volume captado. A situação torna-se mais grave por não se tratar do desperdício do usuário, esta perda é insignificante se comparada às perdas no processo de distribuição. Quem detiver o total controle dessas perdas terá maiores condições de administrá-las. Na maior parte dos municípios brasileiros a taxação do serviço de coleta da rede de esgoto é calculada sobre o consumo registrado da água consumida. Com a tendência mundial de adoção de processos de reaproveitamento de água, uso de poços artesianos ou a captação das águas pluviais em condomínios residenciais, comerciais e industriais, a cobrança pelo serviço de coleta e tratamento do esgoto pelo sistema convencional tornou- se impreciso e o volume cobrado frequentemente é inferior ao volume realmente utilizado e pago. A empresa que dispor de tecnologia para mensurar com precisão o volume de água que corre pela tubulação terá maior controle na gestão de dimensionamento do volume de esgoto gerado e condições para calcular sua tarifação.
Índices de perdas e confiabilidade metrológica: A calibração de medidores de vazão possui papel central em empresas de saneamento, uma vez que identifica e quantifica os desvios de medição de forma teórica e fundamentada. Com esta informação os gerentes e técnicos podem tomar decisões embasadas para ações de controle de perdas, melhoria das práticas operacionais e troca de medidores inoperantes. No âmbito da empresa estas práticas refletem em redução do índice de perdas e de gastos na produção, além da diminuição de interrupções de fornecimento não programadas. Explorando o medidor para obtenção de melhores resultados: A instalação de medidores não se limita à simples montagem do mesmo numa linha de medição. O dimensionamento adequado, escolha do local de medição, ligações elétricas dentre outros fatores garantem menores perdas de energia tanto como melhor incerteza na medição. Submedição e seus desafios: Em saneamento básico instalações com condição ideais de medição são difíceis de obter, e sua adequação ocasiona elevados gastos financeiros e grandes períodos de interrupção no fornecimento. Com o avanço da tecnologia de medição de vazão o paradigma da necessidade de trechos retos foi superado e hoje é possível, com o medidor WATERFLUX, a medição de vazão com níveis de exatidão da ordem de 0,5% e em locais com perturbações severas e singularidades, como válvulas, curvas, tees, reduções, etc.
Micromedição e macromedição: A macromedição é responsável por definir o volume disponibilizado a uma determinada área objeto de controle e medição. Esse valor, por diferença com o volume micro medido, por exemplo, conduz ao valor das perdas a serem controladas. Para que haja a efetiva mensuração das perdas é necessário que não só os volumes macro medidos sejam consistentes, mas também os volumes micro medidos sejam compatibilizados. Qual melhor tecnologia a ser utilizada? A escolha da correta tecnologia com confiabilidade metrológica é fundamental para os resultados confiáveis. Gestão Energética: Os sistemas de distribuição de água são parte fundamental de qualquer cidade e seus custos, principalmente com energia elétrica, constituem gastos significativos às companhias de saneamento. A gestão energética pode proporcionar, além da otimização das despesas, reduções significativas de perda de água, prevenir intervenções corretivas na rede e aumentar a robustez do sistema de distribuição.